Em 2005, o NEPeB passa a ser oficialmente chamada de Cátedra Unesco de Bioética, por meio de convênio firmado entre a UnB e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Dedicado ao desenvolvimento de pesquisas sobre questões éticas, jurídicas e sociais, além de orientar discentes da graduação e da pós-graduação na área. 

Em 2009, a Unesco promoveu um seminário em Paris para reavaliação de rumos das mais 520 Cátedras de diferentes áreas credenciadas pelo mundo; foram selecionadas cinco Cátedras de referência - uma de cada continente - e a Cátedra Unesco de Bioética da UnB, pela produção acadêmica diferenciada e impacto regional alcançado na América Latina e Caribe, foi escolhida para representar a região. 

A Cátedra Unesco de Bioética, vem contribuindo com o Estado Brasileiro (especialmente os Ministério das Relações Exteriores e da Saúde, além da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Congresso Nacional, participando de audiências públicas e consultas e na construção de alternativas normativas nacionais e globais relacionadas com o ordenamento brasileiro e internacional em temas relacionados à bioética. Embora ainda exista no Brasil pouca compreensão sobre a importância da Bioética, o prestigioso jornal The New York Times referiu-a recentemente como um dos dez temas prospectivos mais importantes do século 21. Além disso, para reforçar a importância da bioética, registre-se que a Comunidade Europeia conta formalmente com um Conselho Permanente que funciona como um fórum regional orgânico para trabalhar temas da Bioética, composto oficialmente por representantes de todos os cerca de 40 países do grupo. Em março de 2025 por aprovação no Consuni, a Cátedra se caracteriza como órgão de apoio do Centro-CIBH.